terça-feira, 7 de abril de 2009

Ética - Por E. Gabriel

Que tal começar pelo começo?
Lembro-me de quando era pequeno e tinha aulas de ética na escola e em todas a provas era a mesma coisa o professor fazia três perguntas básicas que eram.

1) O que é ética?
2) Como você ultiliza a ética na sua vida?
3) Se você fosse um professor de ética, como seria sua aula?

E eu realmente achava que ética era somente isso, pensamento ingênuo o meu, a ética é o verdadeiro controle absoluto da sociedade, as pessoas não fazem nada que é anti-ético, ou não deveriam fazer. O mundo anda muito moderno, o que para meus avós era totalmente horrendo, pra mim, chega até a ser normal. A dita ética acompanha a evolução da sociedade, para que possa sobreviver e dizem os boatos, para que a sociedade sobreviva também.
Vivendo e aprendendo, essa é a lei da vida. Minha noção de ética, como a de todos meus antigos 'coleguinhas de sala' está mudada, pra melhor ou pra pior. E é assim com todos, mesmo os que acreditam que não - são uns cegos - .



Passado
Presente
Futuro
Morte
Ignorância
Medo, medo, medo
Insanidade
Moral
Tempo
Simples
Vida

sábado, 4 de abril de 2009

Ética e Sociedade - Por Diego Menezes




Similar a Ordem Urbana, o que poderia delimitar os valores Éticos de uma sociedade?

Da etimologia a palavra Ética é originada do grego ethos, (modo de ser, caráter) através do latim mos (ou no plural mores) (costumes, de onde se derivou a palavra moral.). Em Filosofia, Ética significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, e seu estudo contribui para estabelecer a natureza de deveres no relacionamento indivíduo – sociedade.


Nesta edição vou me deixar levar e entrar no seu ego. Existe aqui uma duvida, o que faz o engrandecimento do homem? Suas conquistas? Suas lutas? Eu expresso da seguinte forma: O ser humano só chegou onde chegou através do conhecimento.

O homem ergueu-se “soberano do Globo” graças as suas idéias, graças ao seu processo evolutivo singular, a evolução cerebral. Mas diante de tamanho poder, houve a necessidade de que esse mesmo conhecimento, essa mesma força, fosse passada para as gerações futuras. Havia a necessidade de se ensinar as técnicas e tudo mais relevante a sobrevivência a nova geração. Estava se formando as primeiras espécies de conhecimento, e os alicerces do que viria a ser “regra”, pois derivar-se-ia da idéia de “eu já fiz, eu estou certo”. Seguir essas regras, nada mais nada menos, seria seguir a um primeiro padrão de ética, ou modo de ser dos costumes locais.

Com o tempo, é claro, o processo de ensino e o processo de aprendizagem ganhou uma dimensão colossal, tudo isso graças a fabulosa arte da Escrita, que possibilitaria a distribuição de um conhecimento ou noticia a uma grande quantidade de pessoas. O ensino começa a alcançar o parâmetro formal. E é aqui onde quero chegar.

A super confiança humana sempre foi o maior inimigo do homem, impedindo-o de progredir muitas vezes em que o progresso via-se a frente. O ser humano acreditava veemente que o que era escrito era certo, e observamos isso nos atos Normativos ao qual vemos nos dias de hoje. Quando é proibido de forma expressa num papel a chance de se cometer um ato “ilícito” é bem menor do que se não houvesse repressão alguma.

Isso seria bom se tudo que fosse escrito FOSSE verdade, mas, nem sempre o é. E isso gera novos meios de “conhecimentos ignorantes” e que merecem ser corrigidos, porém ao ter sido lido o conhecimento toma um caráter formal e portanto é mais difícil modificá-lo ou “extraí-lo” por completo da cabeça do leitor, que no caso o toma como verdade pura. Eis o processo de “retórica da didática”.

Este processo enganador parece inofensivo a um primeiro instante, contudo, quando se aplica a omissão dos fatos, isso se torna grave e até perigoso. Pois quando você deixa de dar ao mundo uma noticia ou conhecimento trivial, o mundo enfraquece em cognição e se fortifica em vaidade, por achar conhecer tudo.

Então você tem pessoas que acreditam até hoje que a chuva é uma vontade de Deus, que os negros são escravos natos, pessoas que acreditam que homossexualidade é doença, pessoas que acreditam que a AIDS só afeta homossexuais, pois é um castigo de Deus. Tudo bem, esses exemplos você provavelmente já conhece.

Mas, você provavelmente desconhece a campanha da Nestle que acabou com a vida de nove milhões de crianças, provavelmente você desconhece a verdade sobre o “neo apartaid” na áfrica do sul onde dessa vez o preconceito e dirigido aos “brancos” e não aos “negros”, provavelmente você nem sequer ouviu falar que a situação em alguns países da África faz o conflito entre Isarael e o Paquistão parecer uma partida de Brasil e Argentina.

E o Mundo torna-se algo mais obscuro do que você pensa, mas mesmo assim, você julga saber de tudo, o que cria um modo de ser narcizista e preconceituoso ao ponto fóbico e impede-nos de compreender. Afinal, de acordo com a nossa ética Européia “se não é igual a nós... é pior”

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Ética - Por Marcel Scognamiglio


PAT-ÉTICA

A visão do mundo é tão complexa, e falam tanto em ética...

A palavra Ética é originada do grego ethos, (modo de ser, caráter) através do latim mos (ou no plural mores) (costumes, de onde se derivou a palavra moral.)[1]. Em Filosofia, Ética significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, e seu estudo contribui para estabelecer a natureza de deveres no relacionamento indivíduo - sociedade.

Um conceito bastante forte, mas falho, convenhamos. A ética não pode fazer-se força diante dos problemas todos, a propósito, essa mesma altera-se para adaptar-se aos costumes e crenças. Certo?

Digamos que a ética, ou seja, o bom comportamento para a sociedade de certo individuo não simboliza o mesmo comportamento em lugares diferentes do mundo. Um mulçumano acha ético matar em alguns casos? Estou errado? Sua religião lhe da base para tal. A sociedade ocidental não esta tão distante destes absurdos éticos. Basta recordar há pouco tempo o caso da garota de nove anos estuprada pelo padrasto. Um absurdo, um crime bárbaro e covarde que deve ser punido seriamente, pois fere nossa ética. Alto lá! O que dizer da postura da Igreja sobre o caso? Claro, a lei de Deus é única e perfeita, diz a bíblia sagrada, e nesta mesma consta que aborto, ou seja, trazer o fim á vida que esta por vir é crime religioso, ou seja, o caso fere a ética do catolicismo também. Mas além de tudo temos a parte humana de toda esta história. A vitima de nove anos, clinicamente falando, não estava preparada para ter um filho. Claro, santa mãe! Ela acabara de nascer! Morreria na certa, e por fim teríamos duas mortes. Resultado final? Feto eliminado. Médicos, pais e garota excomungados da igreja e estuprador preso com um terço nas mãos e uma bíblia embaixo dos braços.

Ainda mais fundo na questão ética do caso citado, podemos nos recordar das épocas de Grécia. É claro que foi uma piada. Mas por lá e por muito tempo, não era tão errado crianças se envolverem em atos sexuais. Logo, a origem da palavra, digo, a etimologia, o berço da ética simplesmente é o ponto alto do paradoxo. O que é a ética?

São as leis do bom senso que regem a conduta pessoal do ser humano na sociedade.

Então teríamos que fragmentá-la para obter verdades e respostas? Ética cientifica, ética religiosa, ética Ocidental, ética Oriental, ética do trabalho... Logo, surgem paradoxos que conflitam os diferentes tipos de ética.

Obviamente que é necessário uma única ética no mundo, a ética global. A única que possa abrigar como filhos todos os habitantes da terra. Mas como esperar a perfeição em um conjunto de normas para o bem do homem social sendo que nem ele, muitas vezes, lembra-se de oferecer ajuda aos próximos?

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Marcel Scognamiglio

#3 Abril, 2009, Século 21


Todos nós sofremos perdas, ganhos, vangloriamo-nos com conquistas e choramos com derrotas por todo este tempo que passou em branco no Ultimo Motim. No entanto, experiência não serve quase de nada se não for partilhada, e, você leitor, pode ter a certeza de que todos nós traremos as nossas novas ou velhas caras para o Ultimo Motim novamente, e quem sabe, conquistaremos de volta aquele lugar que nos aguarda em suas mentes.

Como de praxe, Sou Marcel Scognamiglio, seu anfitrião pelas viagens reflexivas e debates por um mundo mais digno ao menos em nossas mentes inquietas trago artigos de autores diferentes, cada um, uma viagem paralela. Eu idealizei, meus amigos me ajudarão enfim, a realização

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Abril, 2009

Ética




A sociedade humana segue padrões que nos dão sustento contra o caos. O caos não é nosso desejo maior, é claro que a idéia de leis e padrões do bom senso guiando o ser humano é algo importante quando se trata de uma grande massa. No entanto, a idéia da ética vem se modelando ao passar dos séculos e se adaptando de forma a trazer controvérsias. E você? O que é Ética para você?

O tema do mês é "Ética", algo que tanto nos confunde. Afinal, existe certo e errado ?
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Sou Marcel Scognamiglio, e essa é a sua nova segunda casa.


Sinta-se complemente á vontade, sem receios.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

A certeza de estar morto!

É isso que os pacientes com a síndrome de Cotard, um tipo raríssimo de delírio de negação dizem, – e com isso, cultivam a ilusão da imortalidade!

 

“Estou morta. Não sou nada. Nunca serei nada. 

Estou completamente morta. Sou uma morta-viva; meu corpo

 é apenas poeira. Logo minhas pernas não me carregarão mais... Meus pulmões são de um cadáver. Podem me radiografar que não encontrarão nada. Dentro do meu corpo há apenas pó. Sou um cadáver que anda para que ninguém me enterre... Não há mais dinheiro para me enterrar. É preciso me jogar na vala comum.  Sou imortal... sou um cadáver grávido. Ando para alimentar o bebê, que também está morto. Engravidaram um cadáver... e eu estou muito, muito gorda.”
Mas não haveria surpresa se essas palavras fossem cunhadas por escritores como Fernando Pessoa, Edgar Alan Poe ou Machado de Assis. Felizmente nem o grande poeta português nem o magistral escritor brasileiro navegaram nas sombrias águas do delírio de negação. Alguns biógrafos, porém, atribuíram sintomas semelhantes a Poe, no final de sua conturbada carreira de poeta e contista genial.

O curioso é que quando alguém diz - e acredita – que morreu confere a si mesmo a epígrafe da imortalidade. Para os psiquiatras, a certeza do paciente de que está morto é conhecido como delírio de negação ou de imortalidade.

Em 28 de junho de 1880,  uma mulher de 43 anos que acreditava que “não tinha cérebro, pulmões, nervos, seios ou entranhas, que era somente pele e osso e que nem Deus e o diabo EXISTEM”. Dizia não necessitar de alimentos porque “era eterna e viveria para sempre”. Havia pedido para ser queimada viva e fizera várias tentativas de suicídio.



Isto é um novo tipo de lipemania, cujas principais características seriam melancolia ansiosa, idéias de danação ou possessão, comportamento suicida, insensibilidade para a dor, delírios de imortalidade e de não-existência envolvendo a pessoa como um todo ou partes do corpo.

PARECE MAS NÃO É
Oito pessoas com tal delírio foram examinadas com tomografia computadorizada , dos quais três eram esquizofrênicos, três tinham uma forma grave de depressão e dois sofriam de transtorno bipolar. Todos apresentaram algum tipo de alteração na tomografia cerebral. Os achados mais proeminentes foram as atrofias que afetam mais os lobos frontais e temporais do que os parietais e occipitais. Embora dessas conclusões tenham surgido evidências de organicidade na origem dos sintomas, ainda reina uma considerável incerteza sobre o fenômeno.

Com a cautela peculiar perante toda hipótese científica, o neurocientista Vilayanur Ramachandran propõe uma teoria com uma lógica interna surpreendente, quase imperiosa, que pode lançar um pouco de luz sobre a nossa compreensão do fenômeno. Segundo o pesquisador, a hipótese é similar à explicação que ele próprio aventou para a síndrome de Capgras. Nesta, mais comum, porém não menos estranha, os pacientes se tornam absolutamente convencidos de que pessoas próximas (filhos, cônjuge, amigos etc.) foram substituídas por impostores. “Ela é, em tudo, parecida com minha mulher, mas não é minha mulher.” O delírio, em alguns casos, diz respeito a ambientes, lugares. O paciente se encontra na casa onde passou toda a sua vida e diz: “Esta não é a minha casa, embora se pareça com ela”.

 “Parece-se com ele, mas não é ele” é a expressão comumente ouvida quando se trata de Capgras.

Uma forma mínima da síndrome de Cotard, bem mais freqüente na prática clínica, é o transtorno conhecido por desrealização ou despersonalização. Tais sensações, na maioria das vezes fugazes, costumam aparecer durante episódios de ansiedade aguda e intensa, ataques de pânico e depressão. Nessas situações, subitamente, o mundo parece completamente irreal, semelhante a um sonho.

 A pessoa se sente como um zumbi
A mente – por mais complexa e poderosa que seja – é apenas um produto do cérebro. Essa é uma afirmativa que permeia todo o conhecimento científico contemporâneo e foi expressa pela primeira vez por Charles Darwin (1809-1882), em meados do século XIX. Se não pudemos ainda desvendar a assombrosa complexidade dos neurônios, o que dizer dos processos que levam a falhas de comunicação entre eles? Ainda não sabemos com precisão tudo o que resulta dessas incorreções, mas nada nos impede de admirar sua grandiosidade. O espanto nos domina quando ouvimos o paciente com a síndrome de Cotard falar dos seus delírios de imortalidade. Talvez porque, no fundo, tenhamos uma ponta de inveja dissimulada. Quantos de nós, ainda hoje, como Fausto, o personagem criado pelo escritor Johann Wolfgang von Goethe, não selaríamos de bom grado um pacto com o diabo, em troca da vida eterna?

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Enfim, este blog se parece MT com o qual eu escrevo, porém não é ele!

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Gustavo Olivier Brassalotto!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Morte - Por E. Gabriel

Para começar nada melhor que seus muitos significados, que vão desde a morte vegetal e animal, passando por destruição, os famosos ceifadores, o simples fim, mas sempre a morte. Comemorada por alguns povos, a maior tristeza para outros. A morte é algo que acompanha a humanidade desde seu inicio, a primeira vida gerou a primeira morte. Falar sobre morte muitas vezes nos leva a falar sobre a vida, a qual todos conhecemos, ou achamos que conhecemos. A morte é algo desconhecido, algo temido e ao mesmo tempo admirado. Isso pode nos levar a discutir o que vem depois dela e chamar as várias religiões no meio da conversa o que geraria uma grande bagunça. - E sobre isso com certeza meus amigos falam depois. - Agora mesmo falando com um amigo sobre a vida, vejo como é dificil falar sobre a morte, pois é algo que realmente não conheço, ainda.


A morte veio da vida
talvez a vida tenha vindo da morte
em vida você nunca vai saber disso
talvez nem em sua morte
tudo que você tem no momento
é uma longa, ou talvez nem tão longa
vida para viver.

#2 Dezembro, 2008, Século 21

Como seu anfitrião, trago artigos de autores diferentes, cada um, uma viagem paralela.Eu idealizei, meus amigos me ajudarão enfim, a realização

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Dezembro, 2008

Morte







Algo tão certo quanto a vida é a certeza de que tudo acaba, até mesmo a nossa existência, ou não?


O texto abaixo um pensamento de Charles Chaplin, á respeito da morte.


"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que
o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer
primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora
de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você
trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua
aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara
para a faculdade. Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não
tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da
mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um
ótimo orgasmo! Não seria perfeito?"

Charles Chaplin


O tema do mês é "Morte", um tema que tanto nos intriga. Afinal, existe algo que não se extingue ?

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Sou Marcel Scognamiglio, e essa é a sua nova segunda casa.


Sinta-se complemente á vontade, sem receios.